A operação de barter, muito conhecida no setor agro, existe há um pouco mais de 3 décadas. No entanto, sua popularização é recente, devido à estabilidade estrutural do processo.

 

Em síntese, essa modalidade permite, uma troca da produção por insumos ou até mesmo implementos, visando investir na safra futura.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Mas afinal, o que é a operação de barter?

 

Estudos apontam que a operação de barter já participa ativamente de cerca de 20% do faturamento de produtores de grande porte.

 

Com tamanha relevância, nada mais é do que uma negociação feita mediante contrato, visando a compra de insumos ou maquinários em troca de parte da produção.

 

Ou seja, a operação de barter é uma grande aliada dos produtores, garantindo a compra de insumos e maquinários, sem que ele precise realizar um desembolso antes da safra, por exemplo.

 

Além disso, há uma proteção referente ao preço das commodities, facilitando o gerenciamento do negócio e protegendo o produtor de taxas e juros bancários.

 

Como realizar a operação de barter?

 

Para realizar a operação de barter deve-se organizar a cadeia operacional, pensando no:

 

  • Produtor
  • No fornecedor
  • E no trading ou consumidor de grãos.

 

Ou seja, o Produtor pode negociar parte de sua produção, o fornecedor quer vender implementos e insumos e se tratando do trading ou do consumidor de grãos, possuem interesse para venda ou consumo.

 

Dessa forma, a operação de barter cria um ciclo que beneficia todos os envolvidos. Por isso, a negociação se divide em três principais passos:

 

Passo 1

 

O início da operação começa, normalmente, com a compra antecipada de itens necessários para a sua produção, sem precisar desembolsar nada no ato.

 

De antemão, vale ressaltar que antes qualquer movimentação há a assinatura de um contrato, visando respaldar ambos os envolvidos através da Cédula de Produto Rural ou CPR.

 

Passo 2

 

Após assinar o documento, garante-se os preços. Isso significa dizer que o Produtor trava o preço de parte de sua produção, ficando protegido contra as variações de câmbio, juros e valores das commodities.

 

Logo, nesse passo a negociação já está firmada, cenário onde o Produtor já está com sua parte do contrato e produzindo.

 

Passo 3

 

Em síntese, o terceiro passo da operação de barter é a concretização do que foi previamente acordado. Assim que a safra finaliza e a produção está pronta para ser comercializada, parte disso deve ser destinado para o fornecedor, em forma de pagamento aos insumos ou implementos que pegou antecipadamente.

 

Com isso, caso tenha um terceiro envolvido, o fornecedor também pode dar sequência em suas negociações.

 

Importância da operação de barter para o agronegócio

 

A operação de barter possui grande relevância para o desenvolvimento do agronegócio. Afinal, a indústria e o mercado passaram a se organizar e utilizar esse método de negociação para atender as necessidades do setor.

 

Portanto, conforme já citamos anteriormente, os principais benefícios estão em:

 

  1. Fixar preços;
  2. Não descapitalizar o Produtor;
  3. Evitar financiamentos com altos juros;
  4. Reduz a preocupação com a armazenagem;
  5. Venda de implementos e insumos com pagamento facilitado.

 

Logo, a operação de barter permite que o ciclo do agronegócio flua com naturalidade e desenvolva todo o setor, como em uma cadeia cíclica.

 

E aí, tudo tranquilo até aqui? Se ainda tiver dúvidas sobre quais são as despesas dedutíveis da atividade rural, deixe um comentário logo abaixo.

 

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